"Fujo da repetição de determinado refrão.
Daquele refrão que chega a pesar nas costas
E a trilhar os labirintos da memória.
Fujo mas parece que quanto mais rápido meu ‘eu’ corre
Mais onipresente o refrão se torna.
Quando vi, meus lapsos já eram acompanhados de uma nuance sonora.
Minhas paisagens multicoloridas e opacas vinham agora como um zunido no ouvido.
Não foi a minha melodia que me alcançou,
Foi um acorde solto -
O mesmo que acompanhava meu espírito
Com o zunido ... a tua perseguição
O nosso enquadramento,
as pegadas em par
a areia nos chinelos
Do acorde...
A fuga da composição
E o dedilhar
Junto ao meu deslize
Com o peso nas costas e os labirintos sinalizados
O par é único e intercala o atalho com o desvio.
Lá, vejo meus pés agora descalços.
Sentindo falta da areia dos seus".
Imagem: Site Olhares
6 comentários:
Olá
First Coment.
Eu tbm fujo da repetição da vida mais ou menos, da vida sem arriscar. De repetições de erro e coisas do tipo. Se não fosse o amanhã diferente do hoje, do que seria a vida?
dando uma passadinha. legal, gostei dos versos. parabéns.
abraços.
bonito poema, aborda um assunto interessante, o da repetição. Curti ^^
Volta pra cama,
Volta pra casa,
Volta pro trabalho.
Volta pros amigos.
Volta, volta.
Volta, porque a razão não existe.
Só a falta, a saudade e a lembrança.
absurdamente lindo.
guarda esse num lugar especial. publica. sei lá. mas não esqueça-o.
Gente do céu, Lisíssima!!! Que lindas palavras!!! Eu sei que tem um propósito pessoal, mas posso, tranquilamente fazer delas, minhas, para aquela minha loucura de amor!
Lindo, lindo, lindo, lindo!
É por essas e outras que eu te adoro, amiga!
Continue nos dando esse prazer de te ler, ler e ler, sempre!
Beijos, Lin, Lindona...kkkkkk
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