Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas...
Oiço as olaias rindo desgrenhadas...
Tombam astros em fogo, astros dementes,
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p’las estradas...
Os meus lábios são brancos como lagos...
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras...
Sou chama e neve branca e misteriosa...
e sou, talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
3 comentários:
hora pois!
Que coisa mais linda, amiga!
ADOREI!!!
Chega esquentou aqui... kkkkkk
haha
Quanto amor próprio, hein!
Adoro esses poemas de "eu sou o máximo". Tão mais divertidos que os suicidas.
Beijoss!
Gabriel.
Postar um comentário