segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Acima do Equador e ao Norte (Possível texto de orelha, epígrafe ou prólogo da 2ª edição do livro Reminiscências :p)

...
Mesmo enquadramento,
e também a divagação
do mesmo paragráfo.

Mas, agora surge em mãos um novo aparato.
Branco com suas linhas negras e paralelas
e com seu significado subliminar.

A cada virar de página
a esperança de ilustrar estrofes
e a contrapartida dos pulsos.

Uma importância...
nem que fosse camuflada em um codinome,
em um ser coadjuvante ou em um prelúdio.

Em tal aparato,
o desejo de querer ficar junto daquelas inspirações,
para também estar ali na estante.

Por ter compartilhado a mesma palha, para o mesmo ninho
Ao lembrar dos episódios de sincronia aérea
Tenta-se decifrar a direção dos ventos.

Pés juntos,
dedos cruzados e olhos fixos no alto,
atenta-se para dizer quando deves abrir asas.

É daqui a pouco.
O céu está cada vez mais limpo,
as nuvens cada vez mais finas.

Os pássaros tornam-se escassos e cada vez mais solitários
– eles sabem que a hora de agora não lhes pertence
agora é o vôo teu

Novos ventos.
Aquele vento que passou
dava direção às já extintas pedras atiradas por minhas mãos.

Esse de hoje
leva nuvens
e limpa o palco para a encenação do teu ato intitulado:

“acima do Equador e ao Norte”.

5 comentários:

Anônimo disse...

desanuviar

Anônimo disse...

No single words or monosilabic expressions, ok?
aheuiaehiuaehuiaehuiaheia
Ficou MARA!!!
É um transitar contínuo entre parágrafos a vida de um escritor (ou a nossa vida)... Não tem como deslocar essa verdade.
Gostei da cena viva que vc desenhou nesse poema. Dos meios e dos veios. =D
podes crer que vai virar texto de orelham epígrafem prólogo...
aehuiaehiuaehe
Bjos e Abraços!
Atéééééééé

Anônimo disse...

gostei ainda mais agora depois da edição.

Anônimo disse...

gostei ainda mais depois da edição.

Madame A. disse...

Aron....tua ajuda sempre ajuda! rs