sábado, 3 de abril de 2010

Meu efêmero que fica - D.M.X



A gente só se olha,

só se enrosca,
só se toca,
só se sente...

A gente se pertence!!!

Ao menos, foi assim naquela hora,
naquele banho,
naquela cama.

A gente se revela!!!

Na cama do número 9,
No grito que não cabe na garganta,
Na vontade escondida em cada gemido.

A gente se esconde!!!

No vidro embasado do box,
no lençol enrolado na cama,
Na luz que se apaga.

A gente se reencontra!!!

No desígnio de cada ligação ao meio-dia,
Em cada passo sem propósito,
No imoral de cada fuga tua.

4 comentários:

Siguilita disse...

LINDO!!! perfeito...adorei... achei tao sincero...delicado... me deu ate vontade de me escoder, me perder, de amar...

entao, cortei o cabelo sim...estava enjoada da minha cara...(um bom motivo)e ficou bem mais curto..gostei do resultado...haha

bjo!!!

Marcela disse...

LIH tive que me desfazer do outro blog mas não poderia deixar de vir aqui lhe informar o endereço do meu novo blog hehe. Adoro os teus comentários e também adoro o teu blog!

então estamos conectadas novamente.

bjs

Michele Peixoto disse...

Muito interessante, até provocante. O que vai na cabeça de um escritor não se sabe, o que importa é o que o texto desperta em nós quando o lemos. Este realmente me inspirou. Gostei.
www.michelepoetando.blogspot

Ptrucio Argolo disse...

Muito lindo, e diria mágico também. Quando não se vive isso, ao menos se deseja viver, e isso é que traz o leitor pra perto. Parabéns!

"No desígnio de cada ligação ao meio-dia,
Em cada passo sem propósito,
No imoral de cada fuga tua."

Como é bom viver isso!!