Pedaço de prazer/ perdido/ num canto do quarto escuro/ inferno paraíso/ vivo ou morto/ te procuro... (Leminski)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Meu hoje
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Acima do Equador e ao Norte (Possível texto de orelha, epígrafe ou prólogo da 2ª edição do livro Reminiscências :p)
Mesmo enquadramento,
e também a divagação
do mesmo paragráfo.
Mas, agora surge em mãos um novo aparato.
Branco com suas linhas negras e paralelas
e com seu significado subliminar.
A cada virar de página
a esperança de ilustrar estrofes
e a contrapartida dos pulsos.
Uma importância...
nem que fosse camuflada em um codinome,
em um ser coadjuvante ou em um prelúdio.
Em tal aparato,
o desejo de querer ficar junto daquelas inspirações,
para também estar ali na estante.
Por ter compartilhado a mesma palha, para o mesmo ninho
Ao lembrar dos episódios de sincronia aérea
Tenta-se decifrar a direção dos ventos.
Pés juntos,
dedos cruzados e olhos fixos no alto,
atenta-se para dizer quando deves abrir asas.
É daqui a pouco.
O céu está cada vez mais limpo,
as nuvens cada vez mais finas.
Os pássaros tornam-se escassos e cada vez mais solitários
– eles sabem que a hora de agora não lhes pertence
agora é o vôo teu
Novos ventos.
Aquele vento que passou
dava direção às já extintas pedras atiradas por minhas mãos.
Esse de hoje
leva nuvens
e limpa o palco para a encenação do teu ato intitulado:
“acima do Equador e ao Norte”.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
palavras do poeta Caio Fernando Abreu ....
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Arianos
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Lamento de Minolta II
Hoje te deixei ir por mais uma quadra.
Enquanto você ia, eu vinha.
Fui e não olhei para dar um aceno.
Acho que é a autonomia inicial de dois pés.
Ontem sentei na grama
Senti-me bem com aquele momento, intimamente, meu
Não assustei-me com meus longos minutos sem par
Fiquei curiosa
Eu ousaria dizer que até bem ambientada
Eu estava precisando me apresentar a mim
Agora, nesse minuto, te deixei ir mais um tanto
Quero ver o quanto você pode
Tenho ânsia de ver teu desvio
Onde será o destinatário
Hoje te deixei ir mais uma quadra
Vi e não corri
Não fui conferir quantas pegadas estavam lá
Não fui conferir o quanto de areia ficou no tapete de entrada
Não pairo mais naquele solo movediço
Agora sinto pingos que lavam meu rosto
e secam esta alma
Não quero mais perder a essência de cada minuto
Sem medo, sinto que te deixo ir mais um tanto.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Sobre um desejo solto
"vamos fugir
pra lugar qualquer
você
com seu violão
e eu
com minha indecência preguiçosa"