sexta-feira, 31 de julho de 2009


É sentir, antes mesmo do olho perceber
Vagar, por não se perder
Ocupar espaço, porque não tem o corpo ocupado
Horas a fio, por não ter uma respiração ao lado
Sonolência que não vem
Afeto que preza outrem

Olhos na mesma direção
Tempo que pára
Vida que acelera
Alegria que exaspera

Não ter - que padece e assombra
Compulsão sem solução
Lembrança que perde para a agonia
Soluço em desritmia

Ocasião instintiva
Cumplicidade que não se vê
Destrancar que embate olhos
Olhos que cobiçam
Espreita furtiva

Toque vai, vem e desce
Nesse ato, a roupa se deixa

Peso que completa e aquece
Abraço que individualiza e enlaça
Alma que suspira
Calor que enobrece



6 comentários:

Anônimo disse...

AAAAAAAAAAAAAAAAA
Adorei o poema
mas tenho PAVOR DA AMELIE POLAN e sua cara amarela com vermelho!
IHAAAAAAAAAAAA
bjos.

Anônimo disse...

CARA VERMELHA SIM
tudo é vermelho
e amarelo naquele filme
parece até franquia de MECDONALDS!
curzes credo!
aehueahuieahuieahae
bjo

Siguilita disse...

eeehhh
casa nova :)
ficou muito bom, ate melhor de ler :)
e suas poesias vc sabe, sou sua fa...esses dias eu e o nelio estavamos falando bem se vc e de seus escritos :)
bjao

craw disse...

OI Lih, gostei muito do novo formato e este poema em alguns momentos para minha me retrata como eu sou... até mais bjos...

Unknown disse...


um poema muito Bom.
parabéns!

Anônimo disse...

é simplismente AMO este filme !graças a ele sou uma pessoa diferente . ADOREI ADOREI /õ/